quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Lição do dia: nunca tirar os sapatos no escritório.

Eis que um dos novos presidentes da empresa estava cumprimentando todos no escritório.
Aí que chegou a minha vez.
E EU ESTAVA SEM SAPATO!!!!!!!
Putz... que mico!
Não deu tempo de colocar o sapato e tive de cumprimentá-lo sentada! Que falta de educação!!!
Caraco... não posso mais tirar o sapato e por os pés no banquinho em baixo da mesa... =(

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

O bom filho à casa torna

Fazia tempo que eu não passava por aki...
Estou num momento blé.
Ainda carente, com fome, pissed-off com o trânsito, cansada.
Queria ficar em casa, comendo brigadeiro e assistindo TV.
Por alguns dias.
Acho que logo passa...
A ver.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

É oficial.

Estou carente.
Preciso de colo, de um carinho, de um "cheiro".
Mas quero um constante. Que esteja lá anytime.
Que eu possa me descabelar, chorar, rir, fazer minhas palhaçadas, falar dos meus medos, das minhas angústias, sem medo de parecer idiota.
Ai que saudade.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Knock Knock

- Who's there?
- Me. I'll kill you.

http://www.youtube.com/watch?v=1uwOL4rB-go

Post on a stick

- You know that thing we got in Mexico?
- Thing from Mexico?
- Check it out! You're gonna like it! It's from Mexico!!

** GAAAAAHUAHAUHAUHAHUA **

- Are you ready?
- Si, señor.
- And what in the world do you think that is?
- Jalapeño on a stick.
- That's a Jalapeño on a stick.
- Si.
- And what's your name?
- My name's Jose.
- Jose?
- Jose what?
- Jose Jalapeño. On a stick. I'm a comediant. On a stick.

http://www.youtube.com/watch?v=fWThRmRW6GE

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Aqui jaz o tédio.

RIP.

* * *

E já que a moda agora é morrer, até o tédio fez pof. Viva!!!
Eu tô com a maior preguiça ever de escrever.
Se vcs querem saber como foi o findi, cliquem no link "Casa da Tata" aí do lado.
Beeeeeeeeeeejo.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Por que esse texto é ótimo

É politicamente correto? É.
Tem gente que vai ler e mandar tomarnocu? Vai.
Mans... é a real.
Ok, é engraçado ver o povo se matando, dando pano pra manga, bla bla bla. É divertido. A gente precisa descansar o cérebro (vamo combiná que ninguém precisa de cérebro pra assistir o Big Bosta, né?).
Só que cara... Guerreiros e heróis? Come on... Num fode, né?

(eu fiquei com uma vontadinha de participar dos Médicos sem Fronteiras)

Guerreiras e heróis
(Martha Medeiros)

Não estou assistindo ao Big Brother, mas vi a chamada para o programa dia desses. Mostrava uma moça, uma das participantes, olhando pra câmera e dizendo com ar dramático: "Eu sou uma guerreira!!". É de dar nos nervos. Guerreira por quê? Porque está participando de um programa de televisão que vai levá-la, no mínimo, à capa da Playboy? Guerreira porque foi escolhida entre milhões de candidatos para ficar comendo do bom e do melhor e jogando conversa fora com um monte de desocupados? As pessoas não têm culpa de serem burras, mas mereciam uma surra por se levarem tão a sério.
O Big Brother é um programa de tevê como outro qualquer e não defendo sua extinção, mas é preciso ficar atento a certos exageros. Por exemplo, é um exagero condenar o jornalista Pedro Bial por apresentá-lo, o cara está trabalhando, só isso. Por outro lado, ele perde a noção quando chama aquele pessoal de "nossos heróis". É o mesmo caso do "guerreira": a troco de que usar essas expressões graves e superlativas para falar de uma brincadeira televisiva onde todos sairão ganhando?
O que irrita no Big Brother, mais do que sua inutilidade, é o fato de os participantes serem tratados como vítimas. Qual é? Circula pela internet um arquivo PPS que, pela primeira vez na história dos PPS, me tocou. Ele mostra heróis de verdade: homens e mulheres que abrem mão do conforto de suas casas para fazer trabalho voluntário em aldeias na África e em clínicas móveis no Líbano. São pessoas que oferecem ajuda humanitária internacional através do programa Médicos sem Fronteiras e que não medem esforços para dar amparo e assistência a moradores de ruas e demais necessitados, seja no fim do mundo e ou aqui mesmo nas ruas do Brasil. Isso é heróico, isso é ser guerreiro. Quantos de nós, bem nascidos e bem criados, abrem mão de seus pequenos luxos para ajudar quem precisa?
Por isso, se você é da turma que liga pro Big Brother pra votar em paredões, pense melhor antes de erguer o telefone. Direcione sua ligação para um programa assistencial, gaste seu dinheiro com algo que realmente seja útil. Assista ao BBB, divirta-se e dê audiência, não há nada de errado com isso, mas cada vez que tiver o impulso de ligar pra tirar fulano ou sicrana do programa, se toque: tem gente mais necessitada precisando da sua ligação. O site do Unicef traz uma lista de entidades que você pode colaborar dando apenas um telefonema. Quer dar uma espiadinha? Então espie o que está acontecendo à nossa volta.

Ó Senhor!

Me diga: onde estão meus anjos da guarda?
Estariam fazendo paródia da minha vida?
Jogando buraco?
Admirando Heath Ledger?
Rindo das piadas do Tourinho?
Ou foram pra Pato Branco?

...

...

...

UEPA! Já sei!
Estão fazendo companhia pra minha imunidade.
In the fucking king of nowhere.

Sonho Feminino Atual

Um deslumbrante vestido tomara-que-caia,
uma calcinha tomara-que-tirem...
e um sutiã tomara-que-sustente!
E... considerando o volume de viados que tem neste país:

Um homem que tomara-que-queira!!

Gentem!! Esse versinho é tudo! Miacabo.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Sobre o post do dia 8 de janeiro

Lembra que eu disse inscrições para o processo seletivo estavam encerradas?
Breaking news: elas reabriram!
No guichê ao lado, favor preencher ficha e anexar foto, cópia do holerite e antecedentes criminais.

;)

http://tdmrulez.blogspot.com/2008/01/sobre-o-post-do-dia-16-de-dezembro.html

Viva o sol!

Pq a gente acorda atrasada...
Mas de bom humor!
E fala merda... E ri bagaraio...
Ai ai... viva o sol.

(ok, foi um post meio emo)

I know who killed me - Blé.

Daí que eu estava entediada.
E resolvemos fazer uma sessão de cinema em casa.

Fica a dica: NUNCA, JAMAIS EVER assistam "Eu sei quem me matou".

Caraco... é o filme mais tosco que eu já vi. A história é uma merda, Lindsay Lohan é uma MERDA, o final é uma MEEEEEEEEEEEEEEEEEEERDA.

Peloamordedeus. Preciso assistir outro filme tipos AGORA pra esquecer isso.

Antes que eu corte minha mão e minha perna direitas com uma faca de pão.

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Sobre o tédio

Eu queria sair. Miacabar.
Beber, beijar na boca, dançar até o pé pedir pra sair.
Miacabar meeeeesmo.
Mans... Eu-tenho-que-fazer-repouso.
Big fucking fat shit.
Só me resta ver TV em casa. Sozinha.
Adoooouro.

Maquebelamerda.

Sempre que a gente escuta uma música...

...e lembra de alguém, dá uma vontade absurda de ver a pessoa.


Quando vc passa o dia ouvindo um certo tipo de música que te faz lembrar alguém, o que vc faz? No meu caso, eu faço POF.
Só pq eu não posso ver quem eu quero.
Nhé.

Qui bunitu!

Being happy doesn't mean that everything is perfect. It means that you've decided to look beyond the imperfections.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Eu nem te amo

A Tati Bernardi é uma escritora bacanérrima, colunista do Blônicas. Os textos dela conseguem colocar em palavras coisas que a gente sente e não tem idéia de por onde começar quando quer falar. Esse texto aqui é dela. E acho que ela escreveu sendo eu. =P

Eu nem te amo
De Tati Bernardi


É estranho como sinto saudades quando você vai buscar água. Aqueles segundos que separam o resto das suas canelas se perdendo no corredor com o pulo que você dá na cama.

Aí você volta cheio de pressa em se livrar de mim e eu penso que tudo bem. Você tem pressa até de se livrar de você mesmo. O problema não deve ser eu. E eu nem te amo mesmo. Só fui te visitar porque tenho preguiça de transar com qualquer um e se fico mais de 3 semanas sem sexo começo a arrumar confusão no trânsito.

Sua voz é chata e seu papo então, insuportável. Respiro aliviada e sugo o máximo de você, pra ter a certeza absoluta de que não é você. Não sonhei com você. Não quero passar minha vida ao lado da pessoa mais estranha do mundo. Imagina só ficar grávida de um homem que tem pavor de mulher com enjôo? Imagina só ficar velha ao lado de um homem que tem pavor da vida óbvia, cotidiana e imperfeita? Eu viveria infeliz.

Não é você. E lá vem você me perguntar porque é que estão todos casando, e falar pela trigésima vez que você vai acabar sozinho e não deve nada a ninguém. E lá vem você me olhar apaixonado e, no segundo seguinte, frio. E me falar para eu não sofrer e para eu ir embora e para eu não esperar nada e para eu não desistir de você. E eu me digo que não é você. Porque, se fosse, meu sono seria paz e não vontade de morrer.

Me despeço, já sem aquela dor aterrorizante, das partes de você que mais amo. Ainda que eu nem te ame mesmo. E me despeço das partes da sua casa que eu mais amo. Ainda que nada disso seja amor. E entro no carro já sem chorar. Os últimos três anos chorando por você serviram ao menos para me secar por dentro.

Preciso me aliviar. Mas dou até risada porque acabaram os caminhos. O mundo não suporta mais esse meu não amor por você. Meus amigos espalmam a mão na minha cara e já vão logo adiantando que se eu pronunciar seu nome, eles vão embora sem nem olhar para trás. Remédios só me deixam com um bocejo químico e a boca do estômago triste, mas não tiram você do meu coração. E escrever, que sempre foi a única coisa que adiantava para os dias passarem menos absurdos, já se tornou algo ridículo. Escrever sobre você de novo? De novo? Tenho até vergonha. Nem eu suporto mais gostar de você. E olha que nem gosto.

É como se o mundo inteiro, os ventos, as ondas do mar, os terremotos, as criancinhas peladinhas brincando de construir castelinhos na areia , os carros correndo nas estradas, os cachorrinhos meditando nas gramas de todos os parques do mundo, a chuva, os cartazes de filmes, o passarinho que canta todo dia de manhã na minha janela, a torta de palmito na geladeira, a minha vizinha louca que briga com o gato na falta de um marido, um cara qualquer que eu dormi (e todos eles parecem qualquer um quando não são você). É como se o mundo inteiro me dissesse: "hei Tati, ninguém agüenta mais esse assunto! Chega!"

E no meio da noite, quando eu decido que estou ótima afinal de contas tenho uma vida incrível e nem amava mesmo você, eu me lembro de umas coisas de mil anos e começo a amar você de um jeito que, infelizmente, não se parece em nada com pouco amor e não se parece em nada com algo prestes a acabar.

Lembro de você me dando mostarda de café da manhã na primeira vez que dormi na sua casa, de você com os olhos disfarçando uma lágrima porque a minha cachorra buscou a bolinha e era só uma desculpa para eu fechar a porta antes dela voltar. Lembro de você querendo fugir de um museu na Itália porque tantos dias longe de casa te deram uma espécie de bobeira e você achava que estava sufocando. Lembro da sua jaqueta com um sol nas costas e do seu cabelo espetado igual ao sol, do cheiro que você tem bem no centro da nuca, do gosto amargo de menino que tem pressa de tomar banho que você tem bem no fundo da orelha. Lembro de você olhando a bunda da minha amiga e logo depois me dando um abraço forte e dizendo "cadê mesmo aquela revista que tem um texto lindo seu?". E lembro da primeira vez que eu te vi e te achei meio feio, vesgo, estranho. Até que você me suspendeu no ar por razão nenhuma eu tive certeza que meu filho nasceria um pouco feio, vesgo e estranho.

E então, no meio da noite, enquanto eu penso tudo isso, eu pergunto ao mundo todo que não agüenta mais esse assunto. Ao mar, às criancinhas peladas, aos cartazes de filmes, ao passarinho, à vizinha, aos cachorrinhos em meditação, à torta, aos carros, à qualquer um... eu pergunto: por que é que vocês todos estão tão cinza? Por que é que vocês não me ajudam? Por que é que todos vocês também ficam tão tristes quando ele vai embora? Por que é que todos vocês também morrem quando ele vai embora? Por que é que todos vocês também amam ele?

domingo, 20 de janeiro de 2008

Does it really worth?

Daí que sexta-feira eu apodreci. E o processo de decomposição se extendeu até hoje. E espero que pare por aqui.
Quando a gente fica doente o mínimo que a gente espera é que as pessoas liguem pra saber como a gente está. Ou pra saber se a gente já morreu. E quando isso não acontece vc fica fula.
Gente que eu não esperava que fosse ligar, ligou. E gente que eu esperava (e gostaria) que ligasse, não ligou. E aí sim, pof.
Certas coisas nos fazem pensar. Como eu tava de molho, eu pensei um moooonte esse fds. Aliás, repensei. Há alguns dias eu botei um monte de coisa na balança (uma igualzinha essa aí do lado)... Vc para, pensa, reflete. Põe na balança, vê que um lado é beeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeem mais pesado que o outro. Mas e daí? Ainda assim resolve tentar pq acha que vale a pena.

São 10 peças de 10kg de um lado e 1 peça de 10kg do outro. São 100kg vs. 10kg. Qual pesa mais? 10kg, obviamente. Porque essa única peça de 10kg é que faz a diferença.

"Eu sou teimosa, eu vou fazer funcionar."

É isso aí. Tomemos no cu. Viva!

E, de novo, esta que vos escreve, está aqui, jogada às traças, doentinha, precisando de colo. Num domingo chuvoso, outro dia perfeito pra estar solteira...

sábado, 19 de janeiro de 2008

Sábado a tarde...

...friozinho, chuva... É o dia perfeito pra ficar em casa vendo TV, debaixo do edredon, namorando.

Adooouro ser solteira.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Hoje eu tô meio blé...

...mas não é de mau humor não... (aleluia irmãos!)
Adooooouro dor de garganta e dor nas costas...
Chamem o SAMU. Asap.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

É incrível...

...como a gente faz coisas inimagináveis. Coisas do coração...


E o dia negro...

...terminou er... azul? Rosa? Purple? Co-lo-ri-do.

Por que eu já gosto dele um tantão assim:




quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Mais uma da sessão "Músicas"

We've been conditioned to not make mistakes, but I can't live that way.
(Natasha Bedingfield - Unwritten)

Indeed.

Por que essa música é linda!

E eu já escutei um milhão de vezes...

John Legend - Save Room

Say That You'll Stay A Little
Don't Say Bye Bye Tonight
Say You'll Be Mine Just A Little Bit Of Love
Is Worth A Moment Of Your Time
Knocking On Your Door Just A Little
So Cold Outside Tonight
Lets Get A Fire Burning
Oh I Know Ill Keep It Burning Bright If You Stay
Won't You Stay

Save Room For My Love
Save Room For The Moment To Be With Me
Save Room For My Love
Save A Little Save A Little For Me
Won't You Save A Little
Save A Little For Me Ohhh

This Just Might Hurt A Little
Love Hurts Sometime When You Do It Right
Dont Be Afraid Of A Little Bit Of Pain
Pleasure Is On The Other Side
Let Down Your Guard Just A Little
I'll Keep You Safe In These Arms Of Mine
Hold On To Me Pretty Baby You Will See
I Can Be All You Need If You Stay
Won't You Stay?

Come On
Make Time To Live A Little
Don't Let This Moment Slip By Tonight
You'll Never Know What Your Missing Til You Try
I'll Keep You Satisfied If You Stay
Won't You Stay?

Eu amo ganhar presente!!

E quem não gosta?
E viva o número 1. =D

E a nuvem negra voltou


Lembra que ontem eu tava com a peste?

Então, eu queria muito sair mas nenhuma boa alma quis ir comigo. Thanks for nothing, btw.

Daí que eu dormi bem pra kct. E achei que meu dia seria da peste outra vez.

Mas não... Logo cedo, sofri um ataque da liga dos tupperwares malditos. Abri o armário e eles se jogaram em cima de mim. Puta coisa injusta, vários (os tupperwares) contra um (euzinha aqui). Como se não bastasse, minha mãe brigou comigo porque eu faço mto barulho de manhã (!!!!). Eu juro que a culpa não foi minha!! A culpa foi dos tupperwares!!!!! Não fui eu que me joguei em cima deles e fiz barulho!

Após sobreviver aos ataques, tanto dos tupperwares quanto da minha mãe, quando estava saindo de casa, mais outra surpresa.

O-carro-não-pegou. Ele fez POF, assim, sem mais nem menos. Demorei meros 15 minutos pra conseguir dar a partida. E quase cheguei atrasada no trabalho.


Ó céus, ó vida.


Mans... está um dia lindo lá fora e eu juro que vou me esforçar pra sorrir.

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Caraco...

Butterflies in the stomach inesperadas... Horrível.
Ainda bem que passou. E meu bom humor continua aqui!!!

Iarnuou... Iarnistilve... Iarnuou, sessimaraquê, solestassilve!!!!

Hoje eu tô com a peste!!

Acordei de mega bom humor! Já saí falando merda a torto e a direito.
Ótemo, eu adooooouro isso.
Ainda bem que meu humor oscila deveras. Eu ia morrer se ficasse eternamente de bode.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Master bode

É, tô de master bode hoje.
Mil coisas acontecendo. E cada hora um balde de água cada vez mais fria.
Obrigada, senhor.

domingo, 13 de janeiro de 2008

Das pérolas do orkut

Cada vez que eu entro nessa porcaria me aparece uma que eu tenho vontade de cortar os pulsos com uma faca de pão. A última foi "vcs troceram a alegria devolta para a minha vida". Caraco, troceram. TROUXERAM, minha filha! Tu matou (*) o português mas o que importa é que tua vida está repleta de alegria. Viva!

(*) Eu sei que "tu matou" é errado, mans...

O amor que choveu

Era uma vez um menino que amava demais. Amava tanto, mas tanto, que o amor nem cabia dentro dele. Saía pelos olhos, brilhando, pela boca, cantando, pelas pernas, tremendo, pelas mãos, suando. (Só pelo umbigo é que não saía: o nó ali é tão bem dado que nunca houve um só que tenha soltado).
O menino sabia que o único jeito de resolver a questão era dando o amor à menina que amava. Mas como saber o que ela achava dele? Na classe, tinha mais quinze meninos. Na escola, trezentos. No mundo, vai saber, uns dois bilhões? Como é que ia acontecer de a menina se apaixonar justo por ele, que tinha se apaixonado por ela?
O menino tentou trancar o amor numa mala, mas não tinha como: nem sentando em cima o zíper fechava. Resolveu então congelar, mas era tão quente, o amor, que fundiu o freezer, queimou a tomada, derrubou a energia do prédio, do quarteirão e logo o menino saiu andando pela cidade escura – só ele brilhando nas ruas, deixando pegadas de Star Fix por onde pisava.
O que é que eu faço? – perguntou ao prefeito, ao amigo, ao doutor e a um pessoalzinho que passava a vida sentado em frente ao posto de gasolina. Fala pra ela! – diziam todos, sem pensar duas vezes, mas ele não tinha coragem. E se ela não o amasse? E se não aceitasse todo o amor que ele tinha pra dar? Ele ia murchar que nem uva passa, explodir como bexiga e chorar até 31 de dezembro de 2978.
Tomou então a decisão: iria atirar seu amor ao mar. Um polvo que se agarrasse a ele – se tem oito braços para os abraços, por que não quatro corações, para as suas paixões? Ele é que não dava conta, era só um menino, com apenas duas mãos e o maior sentimento do mundo.
Foi até a beira da praia e, sem pensar duas vezes, jogou. O que o menino não sabia era que seu amor era maior do que o mar. E o amor do menino fez o oceano evaporar. Ele chorou, chorou e chorou, pela morte do mar e de seu grande amor.
Até que sentiu uma gota na ponta do nariz. Depois outra, na orelha e mais outra, no dedão do pé. Era o mar, misturado ao amor do menino, que chovia do Saara à Belém, de Meca à Jerusalém. Choveu tanto que acabou molhando a menina que o menino amava. E assim que a água tocou sua língua, ela saiu correndo para a praia, pois já fazia meses que sentia o mesmo gosto, o gosto de um amor tão grande, mas tão grande, que já nem cabia dentro dela.



Antonio Prata

sábado, 12 de janeiro de 2008

Pois é...

...sábado a noite e eu aqui escrevendo no blog.
Antes que vc pergunte, não, eu não tenho nada melhor pra fazer.
Humpf.

PS: eu te amo

Eu vi esse filme no cinema ontem. É simplesmente maravilhoso. E eu quero um Gerry pra mim. Que me ame como ele amou a Holly. Pra sempre. E que minha vida com o meu Gerry seja como foi a do Gerry original com a Holly.
Por coincidência, comecei a ler um dos meus presentes de Natal, "Amor Líquido", de Zygmunt Bauman, que fala da fragilidade dos laços humanos. Achei alguns parágrafos que simplesmente botam em palavras o que eu vi no filme.
"Assim como não se pode apronder a amar, tal como não se pode aprender a morrer. E não se pode aprender a arte ilusória - inexistente, embora ardentemente desejada - de evitar suas garras e ficar fora de seu caminho. Chegado o momento, o amor e a morte atacarão - mas não se tem a mínima idéia de quando isso acontecerá. Quanto acontecer, vai pegar você desprevinido."
É engraçado como o amor aparece do nada. Por mais que a gente procure, procure e procure, ele sempre vem quando a gente para de procurar. E de onde a gente menos espera. Todo mundo sabe disso mas de que adianta saber se continuamos procurando? O resultado disso tudo é que inúmeras vezes, na ânsia de se ter um amor de verdade, a gente se mete em enrascadas enoooooormes e acaba tapando o sol com a peneira 'por um bem maior'.
Será que vale a pena? Quando eu terminar de ler o livro eu conto.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

É assim que funciona

A gente promete que vai ser mais reservada esse ano.
E cria um blog, daí.
O_o